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A governança de TI é uma disciplina fundamental para organizações que desejam alavancar a tecnologia de forma estratégica e segura.
E ela vai muito além da gestão de sistemas e infraestrutura. Entenda a seguir.
A governança de TI é um conjunto de práticas, processos e estruturas organizacionais que direcionam e controlam as decisões relacionadas à tecnologia da informação. O objetivo é garantir que os investimentos em tecnologia atendam aos objetivos estratégicos de uma empresa ou entidade pública.
A governança de TI é um desmembramento da governança corporativa, que se tornou necessário com a massificação da informática na década de 1990.
Na prática, a governança de TI define o orçamento para o setor de tecnologia da empresa, verifica se as normas e políticas estão sendo seguidas pelos colaboradores e dá suporte à tomada de decisões para quem ocupa cargos de chefia.
A governança de TI é responsável pela parte mais estratégica de desenvolvimento de objetivos para a área de tecnologia, enquanto a gestão executa as ações necessárias para atingir esses objetivos. Ou seja, enquanto a primeira tem uma visão macro do negócio, a segunda se concentra no dia a dia das atividades.
A diferença entre governança de TI e gestão de TI apresentada acima é a descrita pelo princípio 4 do COBIT 2019, framework de gerenciamento que detalharemos mais adiante.
De acordo com o ISO/IEC 38500, norma estabelecida pela Organização Internacional de Normalização (ISO) e pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), os 6 princípios da Governança de TI são:
Um framework bastante utilizado na governança de TI é o Sistema ITIL, sigla para Information Technology Infrastructure Library ("biblioteca de infraestrutura de tecnologia da informação", em tradução livre).
É um conjunto de boas práticas de gerenciamento de serviços de tecnologia de informação, desenvolvido pela Agência Central de Computação e Telecomunicações (CCTA, na sigla em inglês) do Reino Unido na década de 1980.
O ITIL já passou por quatro grandes atualizações:
A primeira versão do ITIL era voltada para as agências governamentais, que começavam a se informatizar na década de 1980. Era, literalmente, uma biblioteca: uma coleção de livros físicos que chegou a mais de 30 volumes em 1996.
Nos anos 2000 foi lançada a segunda versão do ITIL. Os 30 volumes foram condensados em 9, mas ainda eram voltados para entidades do governo britânico.
Com a popularização do modelo em empresas e demais entidades privadas, foi lançada uma nova atualização em maio de 2007. O ITIL v3 era descrito em 5 livros, que reuniam 26 processos e 4 funções.
A quarta e última atualização do ITIL veio em fevereiro de 2019, com a publicação do livro “ITIL Foundations”.
O ITIL 4 é marcado pela maior flexibilidade na execução dos processos, com o Sistema de Valor de Serviço (SVS), um conjunto de componentes e atividades de uma organização que possibilita a criação de valor.
Os componentes do SVS são:
O COBIT é um framework de gerenciamento de TI usado por empresas para desenvolver, organizar e implementar estratégias de gestão de informação e governança.
COBIT é a sigla para “Control Objectives for Information and related Technology” (“controle de objetivos para informação e tecnologias relacionadas”, em tradução livre).
O framework foi desenvolvido pela Information Systems Audit and Control Association (ISACA) em 1996, inicialmente para ajudar auditores financeiros a lidarem com ambientes de TI.
A versão mais recente do modelo, de 2019, lista 6 diretrizes para a governança de TI:
Esperamos que este breve guia sobre governança de TI tenha sido útil. Saiba mais sobre compliance e cibersegurança na
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Por Olivia Baldissera
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