Economia criativa: exemplos de projetos nacionais para se inspirar

No universo dinâmico da economia criativa, a inovação se entrelaça com a expressão cultural. 

Esse setor econômico rompe com a produção tradicional de bens e serviços, gerando valor por meio da expressão artística, tecnologia e capital intelectual. É uma área destaque quando falamos em geração de emprego e PIB nos últimos anos no Brasil. 

Por abranger diversas áreas, indo desde o desenvolvimento de software até a gastronomia, muitas pessoas podem se confundir sobre o que realmente é um projeto de economia criativa, exemplos de atuação no setor. 

Por isso, você vai descobrir neste artigo as principais propostas de economia criativa que estão em desenvolvimento no Brasil, podendo se inspirar para trilhar seu próprio caminho criativo.

A economia criativa, um conceito que se fundamenta na interseção entre criatividade, cultura e tecnologia, constitui um setor econômico que transcende os moldes tradicionais de produção. 

Sua essência reside na geração de valor por meio da inovação, expressão artística e capital intelectual, abrangendo a criação, desenvolvimento e distribuição de bens e serviços que vão além da mera receita financeira, impactando também âmbitos sociais e culturais. 

A economia criativa se revela como um catalisador de transformação, integrando inovação, expressão cultural e progresso econômico. 

Quais são os setores de atuação da economia criativa? 

A economia criativa se baseia na criação de produtos fundamentados em conhecimento artístico, cultural e tecnológico. Essa abordagem resulta em uma renda derivada de experiências, lazer e facilidades, permeando diversos aspectos da vida cotidiana. 

Os principais setores de atuação da economia criativa são: artes visuais e performáticas, audiovisual, música, literatura, design, publicidade, arquitetura, moda, desenvolvimento de software, gastronomia e sustentabilidade. 

Economia criativa: exemplos de projetos nacionais 

Sabendo o que é economia criativa e em quais setores ela se manifesta, podemos avançar para entender projetos de economia criativa, exemplos do que se é possível fazer no setor. 

Assim como existe diversidade nas áreas de atuação, também existe uma diversidade de projetos. Você sabia que o Carnaval do Rio de Janeiro pode ser considerado um exemplo de economia criativa? E que o filme Minha Mãe É Uma Peça também? 

Abaixo, reunimos exemplos de projetos, empresas e plataformas que se encaixam na categoria: 

1. Catarse 

É uma plataforma online de financiamento coletivo, dedicada a impulsionar projetos que, devido à falta de recursos financeiros, não se concretizariam. 

Essa renomada "vaquinha virtual" permite que qualquer pessoa contribua voluntariamente para um projeto cadastrado na plataforma. Pioneiro no sistema de financiamento coletivo no Brasil, se destaca como a maior plataforma desse tipo no mercado atual. 

2. Aram 

Fabrica uma cafeteira portátil e artesanal, projetada para a preparação de café expresso. 

Notavelmente, o desenvolvimento deste produto foi financiado por uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo, que angariou R$ 35 mil na internet. 

O desafio enfrentado pelos sócios consiste em expandir a produção artesanal para atender à crescente demanda pelo produto. 

3. Giral 

É uma desenvolvedora de projetos que desempenha um papel integral, fornecendo suporte desde o planejamento estratégico de ações para pequenos negócios comunitários até a execução e estabelecimento de relações com as comunidades afetadas. 

Faz a articulação entre organizações dos setores público, privado e sem fins lucrativos. 

4. Leiturinha 

É um serviço de assinatura de livros infantis dedicado a fomentar e cultivar o hábito de leitura desde os primeiros anos de vida. 

A Leiturinha proporciona, mensalmente, experiências de leitura personalizadas para diversas faixas etárias, beneficiando mais de 170.000 crianças. 

5. Olabi 

Iniciativa derivada do Templo, espaço de coworking do Rio de Janeiro, configura-se como um laboratório de inovação e tecnologia fundamentado em três princípios inspiradores: experimentação criativa, inovação de garagem e desenvolvimento de redes e projetos de impacto. 

Desde sua fundação em 2014, visa se estabelecer como um laboratório abrangente, abordando eletrônica, robótica e marcenaria. É equipado com recursos como impressora 3D e cortador a laser para atender às necessidades dos entusiastas do movimento maker. 

6. Broota 

Pioneiro no serviço de investimento colaborativo no Brasil, a própria plataforma foi lançada por meio de uma campanha de financiamento coletivo. 

Oferece aos investidores a oportunidade de adquirir participação em startups, exigindo um investimento significativamente menor do que o convencional. 

7. Beliive

É uma plataforma digital que opera como um sistema de troca de tempo. 

Ao ingressar, os usuários recebem cinco moedas, cada uma representando uma hora de seu tempo. Essas moedas podem ser utilizadas para adquirir serviços diversos, desde revisão de textos até aulas de dança e uma variedade de outros empreendimentos disponíveis na plataforma. 

8. ProjectHub 

É uma plataforma de mídia social que conecta empreendedores, investidores e marcas interessadas em colaboração mútua. 

Por meio dela, empreendedores criativos podem descobrir possíveis investidores para seus projetos, especialmente aqueles que têm um impacto positivo na vida das pessoas. 

Além dos empreendimentos que citamos acima, existem determinadas atividades e profissões que também se encaixam como projetos de economia criativa, exemplos para profissionais. 

Criar uma loja online para vender artesanatos é um bom exemplo. Valoriza o estilo regional, gera renda para artesãos e ajuda a diversificar a internet. Assim como promover o turismo local. 

Profissionais que atuam direta e indiretamente com o entretenimento também são considerados exemplos de atuantes na economia criativa. Atores, músicos, produtores, engenheiros de som, diretores de arte, iluminadores, entre outros, entram na descrição. 

Como ser um profissional de Economia Criativa 

A economia criativa é um campo abrangente, incorporando uma diversidade de profissões. 

Se sua ocupação está relacionada a algum dos setores mencionados, você já possui as habilidades necessárias para ingressar na economia criativa. 

Aprimorar seu conhecimento na área, entretanto, é crucial para uma integração mais eficaz e sucesso profissional. Portanto, buscar qualificação é altamente recomendado. 

Nesse sentido, conte com duas especializações da PUC-Rio na área da economia criativa:

• Pós-Graduação em Narrativas Digitais
• Pós-Graduação em Gestão Cultural e Indústria Criativa

As aulas acontecem de forma 100% online, abordando os desafios atuais do meio cultural brasileiro. 

Ao final, para se aproximar ainda mais da realidade da economia criativa, você desenvolve um projeto cultural alinhado com o mercado e pronto para ser colocado em prática. 

Com a Pós PUC-Rio, você se torna especialista no setor, aprendendo com professores que são referência no mercado. Quer saber mais? Converse com um de nossos consultores!