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Um ecossistema de dados em nuvem permite tratar, versionar e escalar dados com agilidade e controle. Tudo isso em um ambiente que viabiliza práticas de governança e segurança da informação.
Entenda o que são os ecossistemas de dados em nuvem, uma das principais tendências de ciência de dados para os próximos anos.
Ecossistemas de dados em nuvem são ambientes digitais integrados onde empresas armazenam, processam, catalogam e analisam dados de forma escalável, elástica e distribuída. Eles englobam:
Esses ecossistemas são baseados em provedores como AWS, Google Cloud, Azure, Databricks e Snowflake.
A migração para a nuvem começou de forma lenta na década de 2010. Porém, a partir de 2020, com a crescente digitalização impulsionada pela pandemia, o movimento se acelerou. A ABES/IDC registrou que o mercado brasileiro de software em nuvem cresceu mais de 20% ao ano após 2021.
Nesse período, surgiram conceitos como:
Hoje, empresas de todos os portes utilizam nuvem como base para operações analíticas.
Além disso, a nuvem permite que equipes de Ciência de Dados criem ambientes temporários (sandbox) para treinamentos e experimentos, acelerando o desenvolvimento de soluções.
Os componentes viabilizam a coleta, o armazenamento, o processamento, a análise e a segurança dos dados no ecossistema. Os principais são:
Para garantir a segurança de ecossistemas de dados na nuvem, é preciso combinar controles técnicos, políticas e protocolos. Conheça algumas boas práticas:
Processo de transformação de informações legíveis em um formato codificado, de modo que apenas pessoas ou sistemas autorizados possam acessá-las. Essa conversão é feita por meio de algoritmos matemáticos que utilizam chaves, sequências de caracteres que “trancam” e “destrancam” os dados.
IAM é a sigla em inglês para “Identity and Access Management”. É o conjunto de políticas, processos e tecnologias que garante que apenas certas pessoas tenham acesso a recursos específicos, em um momento determinado.
O IAM centraliza a autenticação e a autorização de usuários, permitindo controlar quem pode visualizar, editar ou administrar dados e aplicações. Essa gestão inclui práticas como login único (Single Sign-On), autenticação multifator (MFA) e provisionamento automatizado de contas.
Essas práticas permitem identificar comportamentos anômalos, acessos não autorizados e falhas de configuração em tempo real antes que se transformem em incidentes de segurança.
O monitoramento contínuo acompanha o tráfego, o desempenho e o uso dos recursos, fornecendo alertas automáticos e insights para resposta rápida a ameaças. Já a auditoria contínua registra e analisa as ações realizadas em todo o ambiente, criando um histórico detalhado que apoia a rastreabilidade, a responsabilização e o atendimento a normas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a ISO 27001 e a General Data Protection Regulation (GDPR).
Para garantir a segurança do ecossistema, é necessário separar de forma lógica (e, às vezes, física) os diferentes ambientes de operação, como desenvolvimento, teste e produção. As camadas de dados também devem ser divididas, de acordo com seu nível de sensibilidade e finalidade.
Essa separação impede que informações críticas sejam expostas em ambientes menos seguros ou acessadas por usuários sem autorização. Por exemplo, dados de clientes em produção não devem ser replicados integralmente em ambientes de teste.
Ao implementar essa prática, as organizações reduzem o risco de vazamentos e minimizam o impacto de falhas humanas.
De exclusões acidentais a ataques cibernéticos, falhas podem ocorrer. Por isso a importância de ter um backup, ou seja, uma cópia redundante dos dados que permita restaurar informações perdidas ou corrompidas de forma rápida e segura.
Também é fundamental ter um plano de recuperação que defina os procedimentos, responsabilidades e prazos para retomar as operações em caso de incidente. Ele inclui estratégias como recuperação por região (multi-region recovery), replicação automática e testes periódicos de restauração.
O firewall atua como uma barreira entre redes internas e externas, controlando o tráfego de entrada e saída com base em regras predefinidas. Ele bloqueia conexões suspeitas, filtra pacotes de dados e impede acessos não autorizados.
Já o sistema de detecção de intrusão monitora continuamente a rede e os sistemas em busca de comportamentos anômalos ou atividades maliciosas, como tentativas de invasão, movimentações suspeitas de dados ou violações de políticas.
Ambos são vitais para prevenir, detectar e responder rapidamente a incidentes de segurança em ecossistemas de dados em nuvem.
Compreender o funcionamento dos ecossistemas de dados em nuvem é um diferencial estratégico para qualquer cientista de dados.
Esses ambientes não apenas ampliam o alcance e a performance das análises, mas também definem como os dados são ingeridos, transformados, protegidos e operacionalizados em escala.
Dominar seus componentes e práticas de segurança significa ter autonomia para criar soluções mais robustas, reproduzíveis e alinhadas às exigências do negócio.
É um modelo de disponibilização de recursos de tecnologia (como armazenamento, processamento e software) de forma remota, pela internet, que elimina a necessidade do usuário ou empresa possuir e gerenciar uma infraestrutura física própria.
São ambientes integrados que reúnem ferramentas e serviços de armazenamento, processamento, integração, análise e segurança de dados. Esses ecossistemas permitem gerenciar grandes volumes de informação de forma escalável e distribuída.
Eles permitem que cientistas de dados tenham acesso rápido e seguro a dados atualizados, escalem experimentos, automatizem pipelines e implantem modelos de machine learning com eficiência e rastreabilidade.
Incluem data lakes, data warehouses, ferramentas de integração e ETL/ELT, plataformas de machine learning, serviços de segurança e monitoramento. Juntos, esses elementos compõem a infraestrutura analítica completa.
O data lake armazena dados brutos, estruturados e não estruturados, enquanto o data warehouse organiza dados estruturados otimizados para consultas e análises.
O data lakehouse combina a flexibilidade do data lake com a governança e a performance do data warehouse, permitindo que análises e modelos acessem dados consistentes em um único repositório.
Entre as principais vantagens estão a redução de custos, elasticidade, agilidade na análise de dados, integração com IA e alta disponibilidade, fatores que impulsionam a inovação e a tomada de decisão baseada em dados.
A segurança envolve múltiplas camadas: criptografia, gestão de identidades (IAM), firewalls, monitoramento contínuo, auditoria, backups e planos de recuperação, assegurando conformidade com normas como LGPD e GDPR.
Entre as boas práticas estão a segregação de ambientes, controle de acesso granular, monitoramento contínuo, validação de qualidade dos dados e auditorias regulares para garantir consistência e confiabilidade.
Por Redação
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