5 tendências em Ciência de Dados

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Redação • 10 de novembro de 2025

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    A área de Ciência de Dados está em constante transformação. Novas ferramentas, metodologias e tecnologias surgem a cada ano, remodelando a maneira como organizações lidam com informações e tomam decisões estratégicas. 

    Nesse cenário acelerado, estar por dentro das principais tendências deixou de ser apenas um diferencial e passou a ser uma necessidade para qualquer profissional que deseja se manter competitivo. 

    A seguir, veja uma lista de 5 tendências em Ciência de Dados para ficar de olho. 

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    1. Análise Aumentada 

    A Análise Aumentada (Augmented Analytics) é o uso de técnicas avançadas de inteligência artificial (IA) para automatizar etapas da análise de dados, desde a preparação dos datasets até a criação de insights e visualizações. 

    Dentre as técnicas de IA estão: 

    • Aprendizado de máquina 
    • Machine learning automatizado (AutoML) 
    • Processamento de linguagem natural 
    • IA generativa 

    Ela funciona como um "copiloto de análise": a ferramenta analítica passa a sugerir insights automaticamente, gerar gráficos a partir de perguntas em linguagem natural e até identificar padrões que um analista humano talvez não detectasse. 

    A principal vantagem da Análise Aumentada para cientistas de dados é a diminuição de tarefas repetitivas como: 

    • Limpeza manual 
    • Modelagem básica 
    • Construção de dashboards exploratórios 
    • Identificação de outliers
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    2. Ecossistema de dados em nuvem 

    Os ecossistemas de dados em nuvem são ambientes integrados onde empresas armazenam, processam, catalogam e analisam dados de forma escalável, elástica e distribuída. Eles englobam: 

    • Data lakes e data warehouses em nuvem 
    • Plataformas de integração e ETL/ELT 
    • Tratamento em tempo real 
    • Ferramentas de governança e metadata 
    • Serviços de IA e machine learning integrados 

    Esses ecossistemas são baseados em provedores como AWS, Google Cloud, Azure, Databricks e Snowflake. 

    As vantagens de usar um ecossistema de dados em nuvem são: 

    • Redução de custos de infraestrutura 
    • Facilidade para lidar com volumes massivos de dados 
    • Integrações complexas e aplicações em tempo real 
    • Segurança e governança robustas 
    • Uso de modelos generativos em abientes produtivos 

    3. IA centrada em dados (Data-Centric AI) 

    A IA centrada em dados é uma abordagem em que a prioridade passa a ser a qualidade e organização dos dados, e não necessariamente a sofisticação dos modelos. 

    Ou seja, um modelo simples com dados ótimos supera um modelo avançado com dados ruins. 

    Até 2020, o foco da evolução em IA estava no desenvolvimento de modelos de linguagem maiores e mais eficientes, as LLMs. Contudo, conforme esses modelos atingiram altos níveis de generalização, ficou claro que a qualidade dos dados era o principal gargalo. 

    4. Edge AI 

    O Edge AI consiste em executar modelos de inteligência artificial diretamente em dispositivos locais como: smartphones, sensores IoT, câmeras, robôs industriais, drones e wearables. Isso evita a necessidade de enviar dados continuamente para servidores remotos. 

    As principais vantagens do Edge AI para cientistas de dados e para o usuário final são: 

    • Redução de latência
    • Maior privacidade, pois há um menor envio de dados sensíveis a servidores terceiros
    • Economia no uso de banda
    • Autonomia de dispositivos em regiões sem internet
    • Expansão de aplicações críticas em tempo real

    5. Data clean rooms 

    Os data clean rooms são ambientes seguros que permitem que empresas compartilhem, combinem e analisem dados sem expor informações sensíveis individualmente. 

    Os dados são criptografados, anonimizados ou particionados, garantindo conformidade com legislações como: 

    • LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (Brasil) 
    • GDPR – General Data Protection Regulation (União Europeia) 
    • CCPA - California Consumer Privacy Act (EUA) 

    Conclusão 

    As tendências de Ciência de Dados que dominarão os próximos anos mostram que a área está se tornando mais estratégica, mais automatizada e mais integrada às operações das empresas. 

    E, acima de tudo, mostram que o mercado está se abrindo para profissionais com diferentes perfis. Não apenas programadores ou matemáticos, mas também profissionais de negócio, gestores, designers e especialistas em governança. 

    Por isso, além da especialização em Ciência de Dados e Analytics, a Pós PUC-Rio Digital oferece o módulo Do Zero ao Código, voltado para quem não tem uma formação em tecnologia e quer dar os primeiros passos na área. 

    Perguntas frequentes sobre Ciência de Dados 

    O que é Ciência de Dados?

    A Ciência de Dados é a área que combina estatística, programação e conhecimento de negócios para extrair informações valiosas de grandes volumes de dados. Sua importância está em transformar dados em decisões estratégicas, impulsionando a inovação e a eficiência das organizações. 

    Qual a diferença entre Ciência de Dados e Engenharia de Dados?

    A Ciência de Dados foca na análise e interpretação dos dados para gerar insights e previsões. Já a Engenharia de Dados se concentra na construção da infraestrutura e pipelines que possibilitam o armazenamento, processamento e entrega dos dados para análise. 

    Quais são as principais tendências em Ciência de Dados?

    As principais tendências incluem Análise Aumentada, Ecossistemas de dados em nuvem, IA centrada em dados (Data-Centric AI), Edge AI e Data Clean Rooms. Elas apontam para um futuro com análises mais automatizadas, colaborativas e seguras.

    Qual a formação necessária para ser cientista de dados?

    A maioria dos cientistas de dados possui formação em Ciência da Computação, Engenharia, Estatística, Matemática ou áreas correlatas. No entanto, cursos de especialização e pós-graduação em Ciência de Dados e Analytics também são portas de entrada para profissionais de outras áreas. 

    O que é necessário para ser cientista de dados?

    É essencial dominar estatística, programação (Python, R, SQL), técnicas de machine learning, visualização de dados e storytelling analítico. Além das habilidades técnicas, pensamento crítico, curiosidade e comunicação clara são diferenciais importantes. A capacidade de traduzir dados complexos em decisões práticas é o que diferencia um bom cientista de dados no mercado. 

    Onde um cientista de dados pode trabalhar?

    Profissionais de Ciência de Dados atuam em empresas de tecnologia, bancos, consultorias, startups, indústrias, saúde, educação e governo. Toda organização que coleta dados em larga escala precisa de especialistas capazes de transformá-los em inteligência estratégica. 

    Onde estudar Ciência de Dados?

    A especialização em Ciência de Dados e Analytics da Pós PUC-Rio Digital é uma ótima opção para quem quer dominar o tema. O curso combina fundamentos técnicos, visão estratégica e o módulo Do Zero ao Código, ideal para profissionais que desejam iniciar na área com base sólida.

    Por Redação

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