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A indústria criativa é um ecossistema que converte ideias, expressões culturais e conhecimento em bens e serviços. Ela impulsiona o desenvolvimento econômico e social usando a criatividade.
Os empreendimentos da indústria criativa exploram novas oportunidades de mercado, estimulando a iniciativa empreendedora, contribuindo para a comodidade cotidiana e promovendo a apreciação pela cultura regional.
Além disso, têm papel essencial na geração de renda e criação de empregos.
Neste artigo, vamos esclarecer o que é a indústria criativa, qual é sua relevância e como ela se subdivide. Também vamos explorar o cenário nacional desta indústria e quais são os caminhos para se tornar um empreendedor criativo.
Entendemos por indústria criativa o setor econômico onde o capital intelectual é a principal força motriz na fabricação de bens e serviços.
Esse capital não se limita ao conhecimento e às habilidades dos colaboradores de uma empresa, mas também aos conhecimentos adquiridos e documentados e à cultura organizacional.
Diferente dos ativos tangíveis, como estruturas físicas e bens materiais, a indústria criativa lida com recursos mais abstratos. O cerne da questão é a capacidade de a empresa utilizar sua criatividade e conhecimento para gerar valor através da inovação.
Nessa indústria, não é necessário ter uma ideia completamente inédita, mas é importante utilizar a criatividade para redefinir a relação entre esforço e capital financeiro.
No modelo tradicional, é costume concentrar-se na otimização de processos de produção ou no redesenho de componentes específicos. Na indústria criativa, o foco está mais na criação (ou aprimoramento) de algo que revolucione um setor.
A indústria criativa se categoriza em nove subdivisões, que foram estabelecidas pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). São elas:
Entender essas subdivisões é importante para ampliar a perspectiva sobre o que faz a indústria criativa. Porém, é importante lembrar de que se encaixar em uma das categorias acima não é o que faz um negócio pertencer à indústria criativa.
O essencial é ter a criatividade como força motriz para a produção de bens e serviços.
Por se tratar do setor criativo, pode parecer que a receita gerada pela indústria criativa é modesta e que seu impacto é pequeno na economia brasileira. Porém, essa é uma impressão equivocada.
Em números, a indústria criativa já representa 3,11% do PIB nacional, de acordo com dados do Ministério da Cultura. Em 2022, empregou mais de 7 milhões de pessoas formalmente.
Ou seja, os impactos da indústria criativa podem ser sentidos por quem atua no ecossistema empreendedor, na sociedade em geral e até em gestores públicos.
Isso porque os empreendimentos deste setor não apenas abrem novos mercados, como inspiram pessoas a começar negócios, facilitam o dia a dia da população, ajudam a valorizar a cultura regional e estabelecem um ciclo virtuoso de geração de empregos.
No cenário internacional, que já movimenta mais de 389 bilhões de dólares, a indústria criativa do Brasil ainda é tímida. Não aparecemos como destaque em nenhum relatório global.
Isso ocorre, entretanto, não porque não exista potencial, mas por timing. Temos uma base sólida e bons projetos criativos em andamento, é apenas uma questão de tempo até as inovações brasileiras chamarem atenção mundial.
Empreender na indústria criativa exige uma compreensão única da interseção entre arte e negócios e das tendências do setor. Abaixo, apresentaremos algumas dicas para guiar aqueles que aspiram não apenas participar, mas prosperar na indústria criativa.
Confira:
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Por Mariana Bortoletti
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