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Acompanhe
Podcasts. Vídeos no YouTube e no TikTok. Stories do Instagram. Esses são alguns exemplos de formatos de narrativas digitais, uma das melhores formas de conectar pessoas e compartilhar informações.
Entenda os diferenciais desse tipo de narrativa a seguir.
Também conhecidas como “digital storytelling”, as narrativas digitais são histórias contadas por meio de recursos multimídia, como vídeo, áudio, texto, imagens, animações, elementos interativos e elementos de redes sociais. São produzidas com tecnologias digitais e disponibilizadas na internet, de forma gratuita ou não. A duração é variável, dependendo do objetivo e da história (que pode ser ficcional ou não) que se quer contar.
As narrativas digitais são comuns nas áreas de educação, entretenimento, marketing e publicidade. Professores, jornalistas, publicitários, produtores, roteiristas, moviemakers e influenciadores digitais muitas vezes usam esse tipo de narrativa no dia a dia para dar aulas, desenvolver campanhas ou criar conteúdo para redes sociais.
A definição de narrativas digitais se tornou conhecida com o livro “Digital Storytelling: capturing lives, creating community” (2002), escrito pelo produtor teatral Joe Lambert. Ele e a produtora e artista interdisciplinar Dana Atchley são considerados os pioneiros em combinar a contação de histórias com as mídias digitais.
Em 1994, eles fundaram a San Francisco Digital Media Center, nos Estados Unidos, onde realizavam workshops de “digital storytelling”. O centro cresceria e se tornaria o
StoryCenter, entidade sem fins lucrativos que apoia jovens e adultos a criarem e compartilharem narrativas pessoais com a ajuda da escrita reflexiva e das mídias digitais.
É importante lembrar que a construção de narrativas é milenar na história da humanidade. Nossos antepassados se utilizavam delas para transmitir conhecimentos, valores e identidades. Mas, se antes se concentravam na escrita e na oralidade, com o maior acesso à internet e a massificação dos smartphones as narrativas ganharam novos recursos e canais de divulgação.
Mais pessoas podem contar as suas histórias, se profissionalizar na área e construir uma carreira na
economia criativa . E já é possível se especializar em digital storytelling em cursos como a
Pós-Graduação em Narrativas Digitais
da
Pós PUC-Rio Digital . Nestes espaços é possível entender todo o potencial das narrativas digitais e aprender a produzi-las de forma profissional.
O StoryCenter elencou os 7 elementos do digital storytelling que todo criador de conteúdo deve considerar ao produzir uma narrativa digital, independentemente do formato:
As narrativas digitais são importantes ao promoverem um maior engajamento, senso de comunidade e fixação de informações. Por isso elas são usadas com frequência na educação, no marketing, no jornalismo e na indústria criativa de uma maneira geral.
Na educação, são usadas para incentivar crianças, jovens e adultos a se expressarem, desenvolvendo habilidades relacionadas à comunicação. Também é comum professores pedirem aos estudantes que façam um vídeo ou podcast sobre um assunto abordado em aula, como forma de fixar o conhecimento.
O uso de narrativas digitais em sala de aula também atende à competência 5, “Cultura Digital”, da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo do Ministério da Educação (MEC) que determina as aprendizagens essenciais da Educação Básica.
No marketing, as narrativas digitais facilitam a conexão com o público-alvo e o desencadeamento de respostas emocionais. É uma forma de criar confiança entre pessoas e marca, em especial no momento em que a atenção é um bem tão disputado pelas empresas.
O fortalecimento do vínculo estimula que os consumidores criem suas próprias narrativas digitais sobre os produtos da marca, que, com a devida autorização, podem ser incorporadas a campanhas. Isso se dá principalmente em redes sociais como Instagram e TikTok, criando um senso de comunidade em torno da marca.
Por fim, no jornalismo esse tipo de narrativa é uma ótima ferramenta para tornar temas espinhosos mais palatáveis e próximos ao cotidiano do leitor. O impacto de projetos de lei que são discutidos em Brasília, por exemplo, são relacionados a um problema de um entrevistado – chamado no meio jornalístico de “personagem”. É possível combinar a história desse personagem com infográficos e vídeos explicativos, que explicam a legislação de forma didática.
Existem milhares de exemplos de narrativas digitais (e provavelmente você deve ter pensado em alguns deles enquanto lia este artigo). Aqui vamos listar dois que apresentam os elementos do digital storytelling.
O primeiro deles é o canal do YouTube do
Immigration History Research Center, da Universidade do Minnesota (EUA). Ele reúne vídeos com histórias da imigração ao estado americano, que adotam o ponto de vista de um indivíduo. São utilizadas uma narração em off, montagens com fotografias antigas, depoimentos de familiares e trilha sonora instrumental. A narrativa se concentra em aspectos do dia a dia para criar uma conexão com o espectador.
O segundo é o podcast “França e o Labirinto”, que segue o formato de audiossérie. Considerada a maior produção de áudio de ficção no Brasil até o momento, o podcast traz a história do detetive particular Nelson França, interpretado pelo ator Selton Mello. França ajudou a polícia a capturar um serial killer antes de ficar cego, mas, décadas depois, uma mulher é assassinada, o que leva o protagonista a acreditar que o assassino está de volta.
Na sinopse, já é possível identificar elementos da narrativa digital. Temos o ponto de vista do personagem principal, Nelson França; uma pergunta central que precisa ser respondida (o serial killer voltou?); um forte conteúdo emocional (a cegueira do protagonista); uma trilha sonora impactante, permeada por efeitos sonoros que fazem o ouvinte se envolver com a ação; um conteúdo enxuto (13 episódios com duração de, no máximo, uma hora); e um ritmo ágil característico do gênero thriller.
Pensando em fazer suas próprias narrativas digitais?
Se você já trabalha com storytelling ou quer se profissionalizar na área, o curso de
Pós-Graduação em Narrativas Digitais
da
Pós PUC-Rio Digital vai te proporcionar o conhecimento teórico e prático para acelerar sua carreira na economia criativa.
Além de ter aulas com quem é referência no assunto, você vai fazer parte do Lab_CC, um laboratório criativo que oferece mentorias e organiza eventos e workshops.
Você também vai ter a oportunidade de aumentar o seu portfólio, ao produzir trabalhos voltados para o mercado ao longo do curso. E, como trabalho de conclusão de curso, é possível fazer um projeto cultural – como uma narrativa digital original.
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Por Olivia Baldissera
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